quarta-feira, 29 de julho de 2009

CHE

O Filme de Steven Soderbergh para mim deixa a desejar um bocado, embora tenha algumas qualidades. O Benício Del Toro que é um grande ator, está diante de um grande personagem e poderia ter um grande desempenho, mas parece ter sofrido uma pane e na verdade seu desempenho é tímido e nada contribui para elevar o grau de qualidade do filme. Para os fãs brasileiros é bom observar que o Rodrigo Santoro no papel do atual presidente Raul Castro, pouco aparece. O filme tem algum atrativo para quem gosta da história, mas tem problemas de filmagem ( cenários pouco convincentes) e um roteiro meio indefinido. Acompanhando uma tendência meio batida, o filme traz trechos em preto e branco simulando algo mais realista em torno do discurso proferido pelo personagem na ONU e fica mais nas questões ligadas à disciplina necessária a um processo revolucionário e de leve mostra o fortalecimento dos revolucionários após acordos e unificações com as demais forças políticas que enfrentavam a ditadura Batista. O filme ainda tem uma espécie de entrevista que deixa claro a intenção de mostrar o discurso do personagem, mas com isto sacrifica bastante o aspecto cinematográfico. Fica do filme a louvável disposição de enfrentar o "cinemão", mas é preciso pensar mais em qualidade.

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