quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
A BATALHA DE SEATTLE
2001 - Uma Odisséia no Espaço
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
À DERIVA
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
CHE - PARTE DOIS
domingo, 13 de dezembro de 2009
NOTORIUS
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
INFORMERS
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
O GRUPO BAADER-MEINHOFF
sábado, 5 de dezembro de 2009
JEAN CHARLES
terça-feira, 24 de novembro de 2009
A MULHER INVISÍVEL
"A Mulher invisível" é um filme do Cláudio Torres, de 2009. O longa anterior do Claudio Torres é bem parecido ( " Redentor") ou seja, uma chanchada com uma revoada de clichês. O tema é interessante, a mulher ideal ( que não existe, a não ser na imaginação) mas o filme padece de um roteiro melhor, chega a se chato algumas vezes, tem uma péssima solução final e a encenação dos atores é em geral bastante ruim. Mesmo o Selton Mello, que reconhecidamente é um bom ator, acaba caindo na armadilha da caricatura. A Luana Piovani e a Fernanda Torres ( irmã do diretor) ainda se salvam um pouquinho, mas o Vladimir Brichta e a Maria Manoella estão bem abaixo do que podem. Há de positivo algumas cenas engraçadas ( como toda chanchada) ainda que óbvias, e acho que mais nada. Só pela importância do tema é que vale a pena ser visto. Sempre se aprende alguma coisa....
domingo, 15 de novembro de 2009
JUSTIÇA
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
O INIMIGO DO MEU INIMIGO
domingo, 8 de novembro de 2009
CAFUNDÓ
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
SINEDOOUE, NOVA IORQUE
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
VERÔNICA
domingo, 1 de novembro de 2009
MILAGRE EM JUAZEIRO
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
FRENTE A FRENTE COM O INIMIGO
terça-feira, 20 de outubro de 2009
SONS DE CUBA
domingo, 18 de outubro de 2009
PRAZERES PROIBIDOS
sábado, 17 de outubro de 2009
A VERDADEIRA ESTÓRIA DE LENA BAKER
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
DO LUTO À LUTA
domingo, 11 de outubro de 2009
CINCO MINUTOS DO PARAÍSO
sábado, 3 de outubro de 2009
USINA DE SONHOS
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
DESONRA
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
ANJOS E DEMÔNIOS
sábado, 26 de setembro de 2009
NELSON GONÇALVES
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
BUDAPESTE
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Um Romance de Geração
Carlos Santeiro é um escritor. Ele veio de Minas Gerais para o Rio, morar num conjugado em copacabana, com o objetivo de escrever o "romance de sua geração". Santeiro conquistou alguma notoriedade por ter escrito um livro que agradou a crítica, mas não tem escrito nada ultimamente.
Por causa dessa ausência do escritor, uma jornalista pede para entrevista-lo, Santeiro exige que seja à noite, na casa dele, ao que a jornalista concorda. A partir daí, há o embate de interesses, Santeiro querendo levar a jornalista para a cama, a jornalista querendo algumas frases de Santeiro sobre seu suposto novo livro. Santeiro começa a inventar o que seria o seu romance de geração. Regados a muita bebida, os dois vão se envolvendo, enquanto nos perdemos entre a realidade, a história que Santeiro inventa, a história contada pelos personagens dentro do "Romance de Geração" e a própria trama do filme.
O Filme fala sobre arte conceitual e sobre a meta-linguagem, criando um universo preso no espaço claustrofóbico de um conjugado, usando de vários recursos interesantes:
o uso de 3 atrizes para interpretar o papel da jornalista;
Em alguns momentos aparecem palavras e frases que dão indicações sobre a trama, meio como se o filme fosse um roteiro, como em uns momentos que aparece escrito na tela "Sons de Copacabana" ao invés dos próprios sons serem ouvidos;
Em alguns momentos aparecem cenas do ensaio do filme, onde os atores interpetam a si mesmos, com a participação do diretor e do próprio autor do livro;
Temos também entrevistas com os atores, comentando a história;
Podemos notar durante o filme, o set de filmagens, toda a estrutura por trás da obra.
O filme é uma aula sobre cinema e sobre literatura, além de ter um humor leve e carregar discussões interessantes sobre a arte, a impotência humana, a geração de 70 e de 64, a vida de fingidor do autor, etc. Recomendo muito.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
ROTA COMANDO
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
SALVADOR
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
SWIMMING POOL- À BEIRA DA PISCINA
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
O EFEITO DA FÚRIA
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
O ILUSIONISTA
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
DIVÃ
domingo, 23 de agosto de 2009
MARIE E BRUCE
BELA NOITE PARA VOAR
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
NOME PRÓPRIO
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
RUDO E CURSI
quarta-feira, 29 de julho de 2009
CHE
quarta-feira, 22 de julho de 2009
FILHAS DO VENTO
Há mais ou menos cinco anos, o longa-metragem “Filhas do Vento” de Joel Zito Araujo, arrebatava seis “kikitos” no Festival de Gramado, em meio a uma polêmica, na qual os premiados (melhor diretor- Joel Zito Araujo, melhor ator- Milton Gonçalves, melhores atrizes -Lea Garcia e Ruth de Souza, melhores atrizes coadjuvantes- Thalma de Freitas e Thais Araujo e melhor ator coadjuvante- Rocco Pitanga) devolveram seus prêmios em resposta a declarações do presidente do Júri, crítico de cinema Rubens Ewald Filho, que em resumo, parecia indicar que a premiação fora uma concessão política.
Mal entendidos e nomes à parte, o presidente do Júri cometeu pelo menos uma leitura crítica errada do filme, deixando de enxergar o que as filhas e filhos do vento não se cansam de tentar fazer, com alegrias e tristezas, com decepções e conquistas, com idas e vindas, no filme, que é mexer no estabelecido, tirar as pessoas de seus lugares, em resumo: um filme do movimento, sem dúvida! Quando “Dom Corleone-Zé das Bicicletas-Milton Gonçalves” morre no jardim da casa, abre um novo ciclo, onde até a volta se incorpora ao movimento, sem que a reconciliação signifique abdicar, e abre-se a perspectiva de novos rumos.
Neste sentido, aceitar o lugar, a concessão, significaria mesmo abrir mão do movimento, desta força do vento que impele andar e sair da redoma onde querem sempre nos manter, ainda que prá nos proteger ou supostamente valorizar. Reconhecer o movimento ainda quando tudo parece parado (e não está!) e ainda quando dele não tenhamos controle algum (Viva a roda-viva!) é talvez a maior tarefa de uma crítica mais ampla, que ultrapasse a aparência e destaque o sentimento da interpretação de tão bons atores.
O Festival de Gramado como um todo, deve se deixar levar pelo vento, e ter o orgulho de ser por já algum tempo, parte deste movimento de um rico cinema, cuja qualidade emerge de sua cada vez maior amplitude e diversidade, ocupando cada vez mais lugares, indo e vindo. O filme é sensacional pelo desempenho de seus atores a atrizes, muitos e maravilhosos !