Na parte dois do "épico" sobre o Che, Steven Soderbergh se superou - conseguiu fazer um filme mais chato do que a parte um. De bom, o filme só tem mesmo, mostrar a equivocada opção política foquista, que mesmo sem um apoio organizado dos partidos e organizações de massa, se colocou em uma ação revolucionária temerária. Não dá nem para dizer que mostrar isto seja um dos objetivos do filme. O roteiro e a direção ficam no meio do caminho entre documentar e romantizar e acaba não fazendo nem uma coisa e nem outra, mostrando em sua maior parte um jogo delirante de movimentações sem sentido nas matas - jogo de gato e rato com final conhecido, o que não dá normalmente um bom filme. Também não é um filme de atores. O primeiro é bem melhor, principalmente por ser um melhor documentário, sem chegar a ser algo recomendável.
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