Antecipando-se à crítica de que apenas postamos sobre filmes bons, vamos de vez em quando indicar algumas bombas, pois nem todo investimento dá certo, acredite.
O MAGNATA – o Magnata é um filme brasileiro, cara, cê ta ligado ? É um filme escrito por Chorão. Ce vc não ta ligado, pôrra, Chorão é o vocalista do Charlie Brown Junior, caralho. Já sei vc vai falar, filme brasileiro, cara, uma merda, um cú. É cara, tem muita juventude (pretos e brancos) neste filme: Grafiteiros, Hip Hop, Rap, Punk, cabelos moicanos, música eletrônica, skate ( com direito a Bob Bornquist), surf, João Gordo, Marcelo D2, Ratos do Porão, muita gente falando palavrão,muita gente falando cú, muita gente falando pôrra, muita gente falando caralho, e o personagem principal é um boyzinho, o Paulo Vilhena ! Cê deve ta perguntando o que um mané como o Paulo Vilhena tá fazendo neste filme, e sei que meu filho vai me xingar, mas o Paulo Vilhena tem tudo a ver com o Chorão e o Charlie Brown Junior. Como quase todo filme brasileiro, até a metade parece que tem um roteiro (uma bosta de roteiro) e aí de repente alguém rasga o roteiro e termina o filme de qualquer jeito. O Magnata é claro, tem uma mãe alcoólatra (a Maria Luisa Mendonça, péssima também) que não liga muito pra ele e pasmem, a consciência do garoto é o Marcelo Nova ! Quando vc pensa que nada de pior pode acontecer, tem também o Marcos Mion em uma ponta. Enfim, um retrato sem dúvida. Você acredita que neste filme ambientado na Night e no underground paulista, com brancos e pretos envolvidos com o crime e com tudo de ruim, não tem ninguém (eu disse ninguém) usando droga explicitamente ? Parece um conto de fadas do caralho, produzido pela MTV.
O ASSASSINATO DE JESSE JAMES PELO COVARDE ROBERT FORD - animado pelo western que ganhou o Oscar, resolvi enfrentar mais um, que trazia como isca a participação do Brad Pitt, que eu pessoalmente considero um grande ator, mas que também faz filmes muito ruins, como este. O maior bandido americano do oeste, Jesse James tem um bando de malfeitores que parece uma escola de excepcionais, sendo que um deles, interpretado à lá Rain Man por Casey Affeck, que depois eu fui descobrir que parece que é irmão do Ben Affeck (e foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante!) acaba por matá-lo. O filme é uma experiência ruim de trailer psicológico e faroeste, que no final você não consegue descobrir para que foi feito, a não ser talvez que você seja um profundo conhecedor da estória do Jesse James ou do livro no qual foi baseado o roteiro. O filme é tão ruim que até a cena de assalto (especialidade do cinema norte-americano) é mal feita. Se você quiser ver o Brad Pitt, veja “Os doze macacos”, “ Clube da Luta” ou outra opção melhor.
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