
sábado, 26 de setembro de 2009
NELSON GONÇALVES

quinta-feira, 24 de setembro de 2009
BUDAPESTE

BUDAPESTE é um filme de Walter Carvalho (não é a toa que a fotografia é uma das fortes qualidades do filme) baseado no romance de mesmo nome de Chico Buarque. Chico é um verdadeiro símbolo, como criatura e como criador, um grande expressor de nossa gente, nossos sentimentos e nossa luta. Pessoalmente acho este livro muito criativo, muito rico do ponto de vista da expressão formal, mas não tão "histórico" quanto o último " Leite Derramado" que para mim é o melhor deles. O filme acompanha o livro, é denso, mas um pouco hermético demais. Leonardo Medeiros está bem, mas corre o risco de ficar padronizado com atuações sempre melancólicas e a Giovanna Antonelli está muito bem em um papel com expressão menor. Vale a pena ver, porém sem a pretensão de querer entender tudo...
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Um Romance de Geração
Carlos Santeiro é um escritor. Ele veio de Minas Gerais para o Rio, morar num conjugado em copacabana, com o objetivo de escrever o "romance de sua geração". Santeiro conquistou alguma notoriedade por ter escrito um livro que agradou a crítica, mas não tem escrito nada ultimamente.
Por causa dessa ausência do escritor, uma jornalista pede para entrevista-lo, Santeiro exige que seja à noite, na casa dele, ao que a jornalista concorda. A partir daí, há o embate de interesses, Santeiro querendo levar a jornalista para a cama, a jornalista querendo algumas frases de Santeiro sobre seu suposto novo livro. Santeiro começa a inventar o que seria o seu romance de geração. Regados a muita bebida, os dois vão se envolvendo, enquanto nos perdemos entre a realidade, a história que Santeiro inventa, a história contada pelos personagens dentro do "Romance de Geração" e a própria trama do filme.
O Filme fala sobre arte conceitual e sobre a meta-linguagem, criando um universo preso no espaço claustrofóbico de um conjugado, usando de vários recursos interesantes:
o uso de 3 atrizes para interpretar o papel da jornalista;
Em alguns momentos aparecem palavras e frases que dão indicações sobre a trama, meio como se o filme fosse um roteiro, como em uns momentos que aparece escrito na tela "Sons de Copacabana" ao invés dos próprios sons serem ouvidos;
Em alguns momentos aparecem cenas do ensaio do filme, onde os atores interpetam a si mesmos, com a participação do diretor e do próprio autor do livro;
Temos também entrevistas com os atores, comentando a história;
Podemos notar durante o filme, o set de filmagens, toda a estrutura por trás da obra.
O filme é uma aula sobre cinema e sobre literatura, além de ter um humor leve e carregar discussões interessantes sobre a arte, a impotência humana, a geração de 70 e de 64, a vida de fingidor do autor, etc. Recomendo muito.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
ROTA COMANDO

sexta-feira, 18 de setembro de 2009
SALVADOR

quarta-feira, 16 de setembro de 2009
SWIMMING POOL- À BEIRA DA PISCINA

quarta-feira, 9 de setembro de 2009
O EFEITO DA FÚRIA

segunda-feira, 7 de setembro de 2009
O ILUSIONISTA

quinta-feira, 3 de setembro de 2009
DIVÃ
Divã (2009) é um filme de José Alvarenga Jr. É um filme que distraí,bem ao estilo cinema brasileiro de hoje em dia com algumas pitadas de humor, embora bastante previsível. Os atores masculinosa fazem papéis com as suas caras, o que torna qualquer tentativa de qualifica-los inútil. José Mayer como José Mayer, Reinaldo Gianechini como o próprio e Cauã Raymond idem, todos personagens de si mesmos. A Lília Cabral de quem não gosto muito, compõe bem o papel de mulher acima dos 40 em crise e Alexandra Richter tambem faz bem o papel de amiga. É um filme que você pode ver quando não tiver mais nada prá fazer, que mal não vai te fazer, embora seja de uma previsibilidade cotidiana acachapante.
Assinar:
Postagens (Atom)

