quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A REVOLUÇÃO DOS BICHOS

O filme"A revolução dos bichos" (Animal Farm) de 1999, é uma produção inglesa, que tem os defeitos de todos os filmes feitos a partir de clássicos literários. O filme vira quase que uma ilustração do livro de George Orwell, que sem dúvida alguma, é uma das críticas mais profundas ao período stalinista da antiga União Soviética. Diga-se a favor do filme, que ele é bem fiel ao livro, e os animais são excelentes atores, ou seja, foram muito bem trenados. e há grandes atores ingleses fazendo suas vozes. Há uma cena pungente em que eles choram, que é algo digno do melhor cinema. No mais, trata-se de grande oportunidade para debates e um bom filme, que distraí também, mas que a meu ver, perde um pouco se você não tiver lido o livro. Uma boa oportunidade para fazer ambos.

domingo, 24 de agosto de 2008

O SENHOR DAS ARMAS


Eu sei que provavelmente, você,como eu, já viu " O Senhor das Armas", direção e roteiro de Andrew Niccol de 2005, estrelado ( e como) pelo Nicholas Cage e com excelentes desempenhos do Ethan Howke e Jared Letho. Mas certamento você há de convir que é um filme que vale qa pena ( e muito) ver de novo. Eu revi meio que obrigado por um curso de pós-graduação, mas com grande prazer.Um filme corajoso, político, que distrai, entretem, sem deixar de colocar o dedo na ferida da questão da indústria armamentista. Há muitas razões para vê-lo, mas cada vez mais você pode abordar uma ótica parecida e análoga se é que a questão da violência te incomoda. A cena quase no final do diálogo entre o traficante de armas Orlov (Cage) e o Policial Valentine ( Howke) chega a ser fabulosa, não apenas pelo seu conteúdo, mas pelo modo absolutamente emocional e seco que o Cage consegue dar. Certamente um destaque para " Vale a Pena Ver de Novo".

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

DE CORPO E ALMA

A tradução do título do filme " De Corpo e Alma" ( The Company) de 2003, pode induzir a erro, pois dá um caráter de folhetim a um bom filme que nada tem de novelesco, dirigido por Robert Altman e estrelado e produzido por Neve Campbell.O filme tem por objetivo narrar o cotidiano de uma companhia grande de dança, e o faz muito bem, com a marca de Altman, ou seja, não espere grandes tragédias, sacrifícios e exemplos extraordinários, grandes tormentos e personalidades muito complexas. O corpo e a alma são muito comuns, quer nas alegrias, como na festa do final de ano, nas comemorações, no namoro e até no boliche, quer na dor, como nas quedas, nos machucados, nos barrados,etc. O Malcolm Macdowel ( Astro de Laranja Mecânica e Calígula) faz um "fantástico" diretor, egoêntrico mas sem o excesso de espalhafato e o elenco é uma companhia de Ballet de Chicago. As cenas de dança são um colírio a parte para os que gostam como eu. O filme é muito bom, uma narrativa anti-romântica da dança.

domingo, 17 de agosto de 2008

O CÉU DE SUELY

Outro bom filme da seara nacional, "O Céu de Suely"(2006/2007) é um excelente filme do diretor Karim Ainouz, que já aparecera muito bem na direção do bom "Madame Satã". Neste filme ele é ajudado por um bom roteiro e pelo excelente desempenho do time feminino de atrizes, inclusive a ótima estreante Hermila Guedes. O filme é mais um produto de uma nova visão do nordeste, ( como também em Árido Movie") onde as motocicletas ocupam o lugar dos cavalos e a mulher tem um outro papel, outros questionamentos, e apresenta outros alternativas até então reseevadas nas décadas passadas aos homens. A fotografoa excelente do Walter Cavalho, a trilha sonora também. É uma boa estória que vale a pena ver, sem dúvida.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

MAR ADENTRO

Meus filhos escolheram ver o filme em questão, "Mar Adentro" (2004) de Alejandro Amenabar no dia dos pais. Possível mensagem subliminar a parte (rsrsrs) pois trata-se de um filme libelo a favor da eutanásia, é um bom filme, que inclusive ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro. Um pouco longo demais em alguns momentos, apresenta uma visão bem interessante em que aspectos legais convivem com aspectos familiares e subjetivos, tudo recheado pelo excelente desempenho de Javier Bardem. O tema eutanásia é pouco discutido em termos de cinema, gosto do " Declínio do império americano" por exemplo, mas acho que haveria possibilidade de mais roteiros sobre o tema. O Javier Bardem começou com filmes que ressaltavam apenas aspectos sexuais, como Jamon,Jamon e Ovos de Ouro e foi pouco a pouco ganhando respeitabilidade, culminando com " Onde os Fracos não tem vez" com o oscar de melhor ator coadjuvante e mesmo " O Amor nos tempos do Cólera" ( que ainda não vi...) Há cenas muito boas no filme, que de um modo geral, vale a pena !

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

MEU NOME NÃO É JONHY

Acabei de ver " Meu nome não é Jonhy" direção de Mauro Lima e roteiro do próprio e de Mariza Leão, Dizem que é o filme brasileiro mais visto deste ano e se for está muito bom, porque é muito bom filme! Um filme que se apoia principalmente no desempenho excelente do Selton Mello, mas todo elenco esá estupendo. A Cleo Pires é uma grata surpresa e todo o vasto elenco de apoio está muito bem. A Julia Lemmertz ( não é novidade) arrebenta e até o André de Biase está bom. Há uma grande dose de realismo no filme, principalmente na parte do filme que narra a escalada do João Estrella pelo tráfico. As vezes há algum excesso na responsabilização excessiva dos pais, mas pouca coisa que não chega a comprometer nem ficar estereotipado. A parte com o julgamento e a Juíza é a preferida de muitos, mas para mim peca um pouco por uma visão meio forçada do romantismo da recuperação. A Cássia Kiss também está bem e parece talhada para este papel de Juíza. As cenas no manicômio judiciário são excelentes, já as do presídio ou carceragem da polícia federal são ruins e desnecessárias, o justiçamento do cagüete e o conflito com os presos africanos chegam a ser ruins e fora de propósito.No mais, excelente direção, trilha sonora, e o Selton se tiver cuidado com uma certa super-exposição, desponta como um dos melhores atores da nova geração brasileira, e quem viu " o cheiro do ralo" e "saneamento básico" certamente confirma. Valeu e Muito !

VIVA VOZ

Meio que aberta uma pequena temporada no blog de filmes nacionais, o que sempre é uma atividade de risco, eis " Viva Voz" uma produção de 2004, do Paulo Morelli, que é um dos sócios da 02 filmes que tem se destacado na produção. O filme é tecnicamente bem feito ( esta é uma das marcas da produtora) e na verdade, é uma chanchada. Não é muito fácil definir, mas um filme engraçado, ( pelo menos esta é a pretensão) de perseguição, trama policialesca, em que não faltam os ingredientes básicos, tais como traições, golpes, vilões, assaltantes trapalhões, e até homossexuais afrescalhados. Não é um dos meus gêneros preferidos, mas tem muita gente que gosta. Os atores não são propriamente o melhor de se ver em nenhuma chanchada, ainda mais quando eles não são atores de chanchada como é o caso do Dan Stulbach ( está ruim prá caramba) e da Viviane Pasmanter. Já a Betty Goffman e a Graziela Moratto ( que é grande atriz) são mais do estilo. A filmografia brasileira tem muitos exemplares de chanchadas e este filme é mais um, não é ruim como exemplar do estilo e de certa maneira distrai se você não for muito exigente pode até rir um pouco. Li um comentário sobre este filme dizendo que era um sitcom dos muitos que são veiculados nas tevês abertas e fechadas brasileiras e que são o principal produto de marketing televisivo norte-americano atual, mas sinceramente não achei não, achei mais próximo de nossas chanchadas. O tipo de humor é um pouco diferente, além de prescindir das risadas de fundo é claro, e o desenrolar da trama também. Prá quem gosta...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

ESTÔMAGO


O filme " Estômago" é um bom filme nacional, com direção ( estreante em longas) de Marcos Jorge, e o excelente desempenho de João Miguel (no papel principal de Raimundo Nonato),- que confirma o seu começo bom em "Cinema, Aspirina e urubús" Fabiula Nascimento ( como a prostituta Iria) e Babu Santana (fabuloso como o bandido Bugiú) todo o elenco intermediário é bom e o roteiro se não é uma obra prima, funciona direitinho. Filmes sobre comida, vão desde o emblemático " A comilança" de Marco Ferreri, até " Como água para chocolate" de Alfonso Arau, passando pela "festa de Babette" co-produção franco-dinamarquesa. Estômago não é tão bom, mas voce não pode deixar de ver. As cenas na cadeia são as melhores. Vale a pena ver.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

ZODÍACO

O filme "Zodiaco"de 2007, é um policial baseado em fatos reais, que mostra como o cinema americano também consegue produzir 158 minutos de cinema chato, com um roteiro absurdo e um filme digno daqueles filmes franceses sem sentido algum. A decepção com o final, depois de um filme longo no qual os personagens vão ficando sem nenhum sentido no decorrer da história,é grande,.Não perca seu tempo! Os atores não tem culpa ( não sei não, o Jake Gilleanhall é ruinzinho) o que mata é o roteiro, irreal, que mostra uma polícia totalmente desbaratinada, incompetente, desarticulada, e personagens totalmente sem sentido. Jonh Carroll Linch, como suspeito, é um destaque a ser anotado,ei que já tinha gostado dele em outro papel coadjuvante , o Mark Ruffalo é bonzinho e o Robert Downey Junior sempe vale a pena, mesmo em, um papel caricato. Vou melhorar minha garimpagem para evitar de ficar só fazendo crítica negativa.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

O MAIOR AMOR DO MUNDO


O maior amor do mundo, uma produção brasileira do Cacá Diegues de 2006. O que dizer desse filme? Reflexo das muitas preocupações sociais do Cacá Diegues, a história, bem, a história é sem pé nem cabeça. Um astrofísico brasileiro, radicado no exterior, vivio pelo José Wilker, vem ser condecorado pelo governo brasileiro. Foge do Hotel, vai visitar o pai que mora em um asilo ( muito bom o desempenho do Sérgio Britto) e descobre que é filho natural de uma mulher da baixada fluminense, mais precisamente de um lixão. Ah, esqueci de dizer que o astrofísico está com seus dias contados por conta de um tumor que não pode ser operado. Some, vai para a baixada, onde milagrosamente descobre sua estória pessoal o funk, o tráfico, as gírias,as drogas, e de repente, sem o menor nexo, o sexo com a Thais Araujo, com direito à trilha sonora de Gilberto Gil. Você já deve ter visto isto em algum filme do Cacá Diegues. É um verdadeir festival de clichês, com direito a referencias sobre a final da copa do mundo de 50, a luta armada e impressionantes passeios nos lixões ( sem um único rato) da baixada. Não, não esqueceu também uma execução coletiva praticada pela polícia e com toda esta pobreza, é claro que o filme fica no meio do caminho, não é vendável ( entretenimento agradável) e não é cult, e acho que isto é um resumo de quase toda obra cinematográfica do Cacá Diegues. Valem alguns desempenhos, especialmente o Marcos Ricca, o Sérgio Britto e o próprio Wilker, mas é pouco para ser um bom filme. Qualquer hora vai passar na Globo no horário social das 23 e alguma coisa....

domingo, 13 de julho de 2008

DIA DE TREINAMENTO


Nada como um filme após o outro, e acabei fazendo uma espécie de festival “ Denzel Washington” e vi “ Dia de Treinamento” de 2001, que não havia visto, e é um excelente filme policial, no qual o Denzel trabalha muito bem fazendo o papel de um policial corrupto do Departamento de Narcóticos de Los Angeles, que está fazendo treinamento de um policial novato vivido pelo Ethan Howke ( que também está bem). O filme tem umas mentiradas no final, se perde um pouco nas soluções, mas nada que atrapalhe a ação e boas cenas, sem nenhum moralismo bobo. Gostei mais que Gangster.


sábado, 12 de julho de 2008

GANGSTER

O filme "American Gangster" (2007) foi um pouco decepcionante para mim, pois tinha ouvido falar muito bem ,principalmente dos atores e também do roteiro e foram justamente as coisas que menos gostei no filme. A estória apesar de baseada em fatos reais, apresenta dois personagens totalmente irreais, ou seja, o mega traficante e gangster Frank Lucas (Denzel Washington) e o policial bonzinho Richard (Russel Crowe). Os personagens são bem fantasiosos para uma trama que se diz verídica e os atores não estavam bem para os papéis. Nenhum dos dois tem a substancia interior( uma certa rudeza) que os transformaria em criminoso e policial e o Denzel Washington chega a ficar meio patético de traficante do Harlem que parece um lorde inglês. A trama melhora um pouco ao final, é bem dirigida pelo Ridley Scott e tem ótima trilha sonora. É um filme policial bem razoável de se ver e os demais atores não principais estão muito bem.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

UM SONHO DENTRO DO SONHO

Neste filme (Slipstream-2007) a tradução do título não foi ruim. Trata-se mesmo de um sonho dentro do sonho, é quem sonha tudo isto é o Anthony Hopkins, escritor, roteirista,diretor e principal ator do filme, que tem ainda como atores mais conhecidos o Cristian Slater e o Jonh Torturo ( muito bons, como aliás todo o elenco. É um filme quase que experimental, que joga vertiginosamente com a velocidade das imagens, e com a relação das imagens vividas com as imagens lembradas com as imagens trabalhadas pela mente, fazendo com que a realidade e a imaginação não sejam mais do que filmagens ou etapas de um filme. O Anthony Hopkins é o roteirista que pressionado pela idade, delira todas estas imagens. Não é um filme de entretenimento e certamente a grande maioria que o viu não gostou e talvez sequer tenha entendido alguma coisa. Não é um filme-cabeça por seu conteúdo, mas principalmente pelo seu caráter experimental quanto à forma. Para quem não quer só entretenimento, ainda que de qualidade, vale a pena dar uma espiada, mas não me culpe, pois está bem avisado. É muito criativo e eu particularmente gosto um pouco, mas as vezes o experimentalismo é meio obsessivo e poderia ser mais diluído um pouquinho. Não seria de todo ruim.

domingo, 6 de julho de 2008

UAM RUA CHAMADA PECADO


Desconheço os mistérios tradutórios pelos quais " Um Bonde chamado Desejo" baseado na peça de Tenesse Williams, dirigido por Elia Kazan, virou " Uma rua chamado Pecado", mas ainda assim permenece um clássico do cinema pela atuação vigorosa principalmente da Vivian Leigh ( fenomenal- Oscar de melhor atriz) e do Marlon Brando. Também foram destaques a atuação de Kim Hunter e Karl Maden (ganhadores do Oscar de ator e atriz coadjuvante). Tenessee Williams tem algo de Nelson Rodrigues, suas peças sempre denunciam uma hipocrisia moral e acabam dando destaque à condição feminina, subjugada pelas condições sociais adversas. Vivian Leigh consegue se despir da Scarlet O'Hara e vestir um novo grande papel em Blanche Dubois. Se você não viu, vale a pena, é um clássico P&B de 1951 da melhor qualidade !

sábado, 5 de julho de 2008

O RESGATE DE UM CAMPEÃO

O título em Inglês é mlhor do que o nacional, para este filme de 2007, que tem como grande atração o Samuel L. Jackson. Estórias de boxeador não são propriamente novidades e nem grandes atrativos, mas este filme é sobre muitas coisas, relações pai e filho, separações,mentiras e verdades, papel dos meios de comunicação e também sobre o mundo do boxe. No fundo é muita pretensão para pouca arte, e o Josh Hartnett que imita muito o Tom Cruise não seja tão bom, fazendo o reporter que faz uma grande matéria com um suposto campeão, representado pelo Samuel L. Jackson que agora vive nas ruas e depois descobre que o mesmo não era o campeão e inventara uma situação na qual ele se destacava, igual o reporter fazia com seu filho de seis anos. Para falar a verdade até o Samuel L. Jackson já está meio estereotipado neste papel de negro out-sider e/ou morador de rua.Precisa urgente fazer um rodízio com o Denzel Washington ou o Danny Glover. Dá até para ver, mas com boa vontade e o espírito receptivo a lições de moral baratas.

ELLIPSIS


As vezes no afã de pegar algo de novo ou diferente você acaba vendo uma porcaria. O filme em questão é venezuelano. Um policial, de 2007, que usa o recurso já super-batido de mexer com a linearidade temporal da estória. Os atores são mais bonitos do que bons e pasmem o traficante da película é o brasileiro "Seu Jorge" que vem a meu ver fazendo desastrada carreira internacional, depois de participar de bons filmes nacionais, inclusive de um excelente curta ( ver no portacurtas) sobre o Tarantino. Horrível a atuação e o papel do Seu Jorge. Muito ruim o filme.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

" A VIDA É DURA"


Preciso confessar uma coisa: Quase que me deixei enganar, Achei que efetivamente se tratava de um filme biográfico sobre um cantor de Rock chamado Dewey Cox. Nem mesmo o fato de ser estrelado por um dos brilhantes atores do time de humoristas do Saturday Night Live, Jonh Reilly me fez acordar. Ainda caí na besteira de ver os extras para saber algo mais sobre o biografado, e só aos poucos ( principalmente pela incrível semelhança entre o ator e o biografado) fui acordando e ri de um dos melhores filmes que vi ultimamente. É difícil acertar a mão em comédia e os caras conseguiram me fazer rir de escangalhar(!). É um fascinante conjunto de piadas e referencias sobre clichês norte-americanos envolvendo as aventuras de um cantor de rock que, contemporâneo de Elvis Presley e Buddy Holly, passsou pelos anos 50,60,70 e até teve seus sucessos revisitados pelos rappers. Não faltaram inclusive contatos com os Beatles.Uma vida dura com direito a sexo, drogas, e é claro, Rock'n roll. A direção, brilhante, é do filho do Lawrance Kasdan, Jake, que inclusive contribui no roteiro. É um típico filme do Saturday Night Live, mordaz, irônico e crítico dos padrões norte-americanos. Lembra algo do lançamento do Austin Powers. Recomendo como remédio, valeu !

quarta-feira, 25 de junho de 2008

A FAMÍLIA SAVAGE


O Filme " A família Savage" é uma produção americana de 2007, escrita e dirigida por Tamara Jenkins, e estrelado por Laura Linney , Phillipe Seymour Hoffman ( os dois irmãos) e Phillip Bosco ( como o pai). Os filhos são obrigados a cuidar do pai velho e doente, e isto sem dúvida alguma dá um bom filme, pois velhice, morte e conflitos familiares sempre são um bom prato, desde que não se caia no melodrama barato. O filme não é ruim, dá prá ver, mas o tema poderia ser melhor aproveitado. Os atores estão muito bem, mas as vezes o filme fica chatinho. Em matéria de velhice e família, um grande filme é o brasileiro " Em Família" do Paulo Porto de 1970. Se você conseguir ver num canal Brasil destes da vida, não deixe de fazê-lo, pois certamente você acabrá chorando e não sairá barato, pois o filme é muito bom e os atores excelentes. Enquanto isto, " A Família Savage" é um bom aperitivo.

domingo, 22 de junho de 2008

"O MESTRE DOS MARES"

O Mestre dos Mares- O lado mais distante do mundo, é uma produção de 2003, e trata-se de um bom filme de aventuras. Roteiro e Direção do australiano Peter Weir, que ficou famoso com a direção de "Sociedade dos Poetas Mortos" e depois " O Show de Truman" e o bom desempenho de Russel Crowe e Paul Bettany ( o Tom de Dogville) como o capitão e o amigo médico. Me lembrei muito de minha adolescencia, onde tinhamos uma certa fartura deste tipo de filme de aventura que não eram feitos para retardados. Piratas, aventureiros, soldados, oficiais, heróis e bandidos, povoavam as telas em produções que a indústria não tinha dificuldade alguma em misturar ação, aventura e até mesmo romance ( ausente neste caso). Tenho a impresão de que o nível dos filmes de aventura caiu demais, por isso quando sai um bom como este, vale a pena ver, sem grande pretensões, você acaba se divertindo e ficando preso à trama até o final. Uma nota sobre o Russel Crowe que sem ser magnífico consegue mesclar ação e melancolia como raros atores.

sábado, 21 de junho de 2008

"O ESCARLATE E O NEGRO"

O filme é uma produção original para a TV, de 1983, estrelada por Gregory Peck, como o monsenhor Hugh O'Flagherty, um membro do Santo Ofício, irlandês, que do Vaticano neutro, ajudou muitos refugiados na ocupação nazista. O Gregory Peck é um daqueles atores que toma com sua personalidade forte o personagem, e quase não deixa espaço para o próprio. Completam o elenco de astros, o sempre correto Cristopher Plummer ( que sempre faz algum militar, aliado ou alemão) e Jonh Gieguld (Sir) como um ótimo Papa Pio XII que passou à história como o Papa de Hitler. O filme, embora um tantinho de nada longo, traz muitas questões e é muito bem conduzido por Jerry London ( especialista em TV). A postura dúbia do papa ( justificável como pensa o filme ou não), questões de moral e de postura e coragem,e um excelente final em que o coronel alemão pede ajuda ao inimigo para passar sua família pela fronteira, valem o filme. Quem entende TV como sinônimo de distração fútil, pode se surpreender. está na coleção dos clássicos em DVD !