segunda-feira, 4 de maio de 2009

EDEN A L'OEST

Aproveitando o 0800 do Cinefrance, para ver o atualísssimo " Eden a l'oest" do afamado diretor Costa-Gravas e reatar minhas relações com esta arte caríssima hoje que é o Cinema. Não está no primeiro time dos filmes do cineasta greco-frances, como por exemplo Z, Missing e Amen, mas é um filme interessante, no qual o destaque não é o trabalho dos atores ( longe disto) e muito menos o roteiro, que é fraco e muitas vezes resvala para a caricatura e a comédia. Mas ainda asssim o filme vale pela denúncia, que é o seu pano de fundo, ou seja, como é (mal na maioria das vezes) tratado o imigrante ainda mais neste dias bicudos. Há imagens muito boas no filme, especialmente em seu começo e de um modo geral há algo no Costa-Gravas que salva seus filmes do ridículo - bom comportamento é uma exceção, o que dá um toque de realidade. É um filme atual e bem melhor que o último " O Corte" em que também o diretor pega um tema atual, mas a estória que ele cria em cima é meio sem pé nem cabeça.

sábado, 2 de maio de 2009

OS FUZIS

Aproveitando a TV Brasil, Re-vi "Os fuzis", que é um filme de 1964, do diretor Ruy Guerra, e que é considerado um marco do chamado "cinema-novo" brasileiro. Algo de muito novo no filme, é o seu caráter realista, no qual o povo do sertão nordestino é apresentado de forma pouco romântica, quase que bestializado em sua inércia diante da seca, da fome, da violência das armas, esperando o milagre do boi. Um pouco datado na história, o filme traz um discurso político direto, e apresenta bons desempenhos principalmente do Atila Iório, da Maria Gladys e do Nelson Xavier. Acho interessante esta contraposição de discurso, com aquela imagem romântica do camponês heróico, lutador e que vai ganhar as mentes da intelectualidade após 1964. Acho que o Glauber Rocha fica no meio desta caminho, aproximando mais o tipo cangaceiro, e o tipo capanga do povo comum. Aqui neste "Os fuzis" o povo parece um tipo bem aparteado e incapaz de reação armada, embora ao final haja uma concessão ao materialismo. Não chega a ser empolgante, mas sempre é bom re-ver clássicos, pois sempre se encontra uma nova perspectiva, ainda mais se contrapondo ao que hoje conhecemos.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

VER-TE-EI NO INFERNO


" Ver-te-ei no inferno"(The Molly Maguires) é um clássico de 1970 do diretor Martin Ritt, uma vítima do Machartismo norte-americano do pós-guerra, falecido em 1990, que traz Sean Connery, Richard Harris e Samantha Eggar em boas atuações, e que tem duas funções brilhantes: Conta uma estória sobre traição,culpa, solidariedade, moral e luta política e mostra a realidade dos mineiros na Pensilvânia no final do século XIX. O filme traz um realismo pouco característico do cinema de entretenimento dos Estados Unidos e talvez por isto mesmo seu diretor tenha sido acusado de "atividades anti-americanas". O Diálogo final entre Sean Connery e Richard Harris é o melhor momento do bom filme, que também traz a novidade de mostrar um pouco da realidade das camadas trabalhadoras e dos imigrantes irlandeses. Achei particularmente interessante o modo particular de como eles continuam sendo católicos, ainda que de uma forma digamos " explosiva". O desempenho do veterano ator Philip Borneuf como o Padre ajuda muito.Vale a pena dar uma boa olhada no filme. Fiquei até com vontade de rever "Norma Rae" que é um Martin Ritt mais da minha época e um outro Stanley e Iris, com o Robert De Niro que acho que não vi.

domingo, 26 de abril de 2009

GOMORRA

Não é nada fácil fazer um filme-denúncia, como este. Baseado no livro de mesmo nome de Roberto Saviano, que transformou seu autor em um perseguido pela máfia napolitana, a Camorra. O filme foi comparado a “Cidade de Deus” o que é um pecado, pois há muita diferença de qualidade entre eles, e Cidade de Deus é bem melhor. Gomorra é realista, mas fica meio desconexo, não conseguindo o diretor Matteo Garrone fazer bem a ligação entre o mundo do tráfico e suas quadrilhas e o mundo dos contratos de resíduos. Falta também algo entre as gerações dos Dons e seus descendentes. O realismo do filme não produz muitos efeitos para nós aqui do Brasil, acostumados que estamos com tráfico de drogas, quadrilhas e contratos lesivos à saúde da população, mas mostra uma realidade indesejável, especialmente em termos de União Européia. Vale a pena dar uma olhada, mas sem grandes esperanças. É um filme apenas razoável, e o livro deve ser bem melhor!



sábado, 25 de abril de 2009

VITIMAS DE UMA PAIXÃO


" Vítimas de uma Paixão" (Sea Of Love) é um excelente "policial" do ano de 1989, dirigido por Harold Becker, e no qual o fabuloso Al Pacino cria o detetive Frank Keller e é muito bem secundado por Jonh Goodman e pela sensual Ellen Birkin. Hoje em dia quando temos um "policial" com um bom roteiro já ficamos felizes. Este filme é da época em que éramos um pouco mais exigentes e além de um bom roteiro ainda nos dávamos ao luxo de exigir alguma reflexão sobre algum assunto, como por exemplo " Um dia de cão" e este fime, que fala muito sobre a solidão e a paixão. É muito bom, e ainda tem o impágavel encontro com os Knicks no começo, com direito a uma ponta do inicial Samuel L. Jackson. De vez em quando é bom um mergulho no passado!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O AMANTE

"O Amante" é uma produção do diretor britanico Richard Eyre de 2008, intitulado no original como " The Other Man". O título não é sem propósito, mas cuidado que há outros filmes muito melhores com o mesmo título em português. Se puder não perca tempo com este, e desta vez não é pelo Antonio Banderas. Nem ele nem o Liam Neeson tem culpa de um roteiro fraco, do qual é culpado o próprio diretor, que recentemente fez o ótimo "Notas sobre um Escandalo", mas que neste filme conseguiu fazer personagens e estória sem pé nem cabeça, em que nenhum dos personagens ( e não os atores) consegue ter alguma plausibilidade em suas condutas e o filme além de ser fraco como entretenimento não faz nenhuma discussão ou reflexão sobre a verdade, a mentira, a traição, e para falar a verdade sobre nada. Totalmente dispensável e cuidado com o trailer- não se deixe enganar como eu.

domingo, 19 de abril de 2009

TERRA VERMELHA

Em homenagem ao dia de hoje, solenemente esquecido pela grande mídia e sociedade em geral, como o próprio índio, assisti " Terra Vermelha" uma produção ítalo-brasileira de 2007, do diretor Marco Bechis com roteiro do próprio e mais de Luis Bolognesi, brasileiro, marido da cineasta Lais Bodanski e roteirista do elogiado "Bicho de Sete Cabeças" e "Chega de saudades". O título original em italiano seria talvez melhor traduzido por " A Terra dos homens vermelhos", mas em Inglês é pior: " Birdwatchers". O filme tem algo de muito bom: desde o começo fica claro que não se trata de uma visão romântica e nem estereotipada. Penso que eleger um dia para comemorar o índio é meio que reconhecer o enorme genocídio físico e cultural que fizemos, e quando o dia cai no esquecimento é meio que reconhecer o sucesso desta "solução final". Durante anos nossas escolas fizeram nossas cabeças criando uma imagem de índio estigmatizado e folclorizado e com isto não conseguimos nos reconhecer como índios. O filme mostra entre outras coisas, que continuamos matando o índio dentro de nós e o que é pior, fisicamente também. O filme mostra as desventuras de uma comunidade Guarani-Kaniwoá tentando uma retomada de terras próximo a Dourados no Mato Grosso do Sul. A (im)possibilidade desta retomada, especialmente do ponto de vista cultural ( tipo- não há mais possibilidade de viver de caça e pesca) poderia ser uma razão para os suicídios, mas o filme traz componentes metafísicos e religiososque complicam um pouco esta questão. Um bom entretenimento e meio de reflexão, para nós que somos índios, embora longes daquela imagem estigmatizada e folclorizada que se "comemora" em 19 de abril.

sábado, 18 de abril de 2009

FALE COMIGO

Fale Comigo (Talk to Me) é um filme de 2007, da diretora e atriz Kasi Lemmons, que aborda a vida do radialista negro Ralph (Petey) Greene, que teve papel importante na rádio de Washington DC na década de 60 em meio aos problemas raciais ocorridos e que inclusive geraram o assassinato de Martin Luther King. O filme é bom, os atores estão muito bem. Don Cheadle, muito bom, embora ainda pague o preço da excessiva exposição humorística no Saturday Night Live. O ator inglês Chiwetel Ejiofor que já me chamara a atenção em "Coisas Belas e Sujas"( consegue conter bem as emoções na face) aparece muito bem e a atriz Taraji P. Henson que é especializada em TV faz muito bem seu papel que é difícil e beira sempre o precipício da caricatura. O filme tem bons momentos e emociona em outros. Vale a pena dar uma olhada boa ! É lógico que também tem uma boa trilha sonora!

sábado, 11 de abril de 2009

MUNIQUE

"Munique" é um filme do Steven Spielberg de 2005. Como todo filme do Spielberg é uma produção bem cuidada, bem dirigida, que se presta a contar uma estória de forma a defender uma idéia do diretor. A partir do atentado contra a delegação de Israel nos jogos olímpicos de 1972, o diretor conta a estória de uma equipe especial de espiões-assassinos encarregados de matar os supostos líderes-participantes do atentado pelo mundo. O filme é prejudicado por um roteiro ruim, em que os serviços secretos são desmoralizados pela quantidade de equívocos e situações que beiram o cômico de tão inverossímeis, sendo esta a essencia da tese do diretor até mesmo em relação à morte dos israelenses no atentado. Os atores também não ajudam em nada, são fracos e passam uma atmosfera de irrealidade que depõe contra a verossimilhança essencial para um filme inspirado em fatos reais. O resultado não chega a ser ruim de todo, mas fica à léguas por exemplo da " Lista de Schindler", que tem uma magnífica estória, excelente roteiro e bons atores. Este "Munique" só tem quase que direção, o que é pouco!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

AS DUAS FACES DA LEI



AS DUAS FACES DA LEI ( Righteous Kill) é um “policial” de 2008, do diretor Jonh Avnet, que depois de dirigir o ótimo Tomates Verdes Fritos, na década de 90, decaiu muito. Neste filme, com orçamento enorme, usam-se dois “monstros sagrados” da interpretação, Robert De Niro e Al Pacino, como policiais veteranos, que investigam um Serial Killer. O roteiro é criativo, os caras são mesmo muito bons, e ainda tem o Jonh Leguizamo muito bem. Não é a minha especialidade e o que mais gosto em cinema, mas funciona bem, ou seja, distrai e tem bons momentos.


quinta-feira, 9 de abril de 2009

NEVE SOBRE OS CEDROS

"Neve sobre os cedros" é um filme de 1999, do diretor Scott Hicks, no qual a pretexto de contar sobre o julgamento de homicídio em que a vítima é um pescador branco e o acusado um descendente de japonês, desfila todo o manacial de preconceitos raciais, comum, infelizmente até hoje entre nós, ainda mais, diante de eventos cruciais como a saegunda guerra no caso do filme e se quisermos ir para tempos mais contemporâneos, o episódio das torres gêmeas e o preconceito contra muçulmanos. O tema é amplo e bom, mas o filme é arrastado e composto de flash-backs e entrecortado, se arrastando na maior parte das vezes, compondo um resultado chato, que teve algumas referencias elogiosas à fotografia, o que em termos de DVD fica prejudicado. O trabalho dos atores desaparece e o protagonista Ethan Hawke faz um dos seus piores desempenhos. É o desperdicio de um grande tema, pois igual preconceito atingiu judeus, descendentes de alemães ( meu pai reportou episódios pessoais parecidos), italianos duarnte a segunda guerra ( até mesmo no Brasil) e o lamentável é que pouco mudou, e ainda assistimos arroubos de discursos nacionalistas e identitários fascistas.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

ROMANCE

" Romance" é um grande filme nacional, do diretor Guel Arraes, de 2008. Um tratado cinemato-teatral sobre o amor - tem uma hora que o personagem do Wagner Moura, nos traz Nietzche: " O casamento é o túmulo do amor" e os meus fantasmas se remexeram todos e continua a parafrase Nietzchiana: " Filhos ou Livros" e a Letícia Sabatella responde- é possível o amor e a rotina, e o filme diz- é possível cinema e televisão, teatro e telenovela- um show de roteiro do Guel Arraes e do Jorge Furtado. Filma-se a encenação de uma peça ( um pouco a la Carlos Saura) e mistura-se a realidade e a ficção, Tristão e Isolda, a transformação do amor em dor, enquanto o Caetano Veloso canta "estranho amor". O elenco compõe com maestria o trabalho do roteirista e do diretor. Wagner Moura, Letícia Sabatella ( maravilhosos), Andrea Beltrão e Valdimir Brichta ( um pouco abaixo, mas também bons) , José Wilker, Bruno Garcia,Marco Nanini e Tonico Pereira, com papéis menors, mas todos muito bons, e de repente Tristão e Isolda vão para o nordeste (Paraíba) e falam de paixão e representação, de atores ( e poetas) que fingem, de ficção e realidade, de final feliz e sofrimento e dor, de amor e arte. A conclusão é dos personagens- "as verdadeiras estórias de amor servem para as pessoas não desistirem de procurar uma saída, ainda que saída não haja". Bom demais !

quinta-feira, 2 de abril de 2009

QUANDO ESTOU AMANDO


"Quando estou amando" é o título em português de " Quand J'etais Chanteur", filme de 2006 do diretor Xavier Gianolli, em que fiz minha reconciliação com o cinema francês mais ou menos moderno. O filme é bom, totalmente centrado no personagem encarnado maravilhosamente pelo Gerard Depardieu, que faz um cantor de churrascaria, boate, ou coisa parecida, cafona, romântico e solitário, que se envolve com uma figura contemporânea enigmática vivida com bastante correção pela atriz Cecille de France. Há certos personagens que são encarnados pelo ator, e sempre há uma certa disposição física e psicológica para isto. Depardieu está bem a vontade no papel e faz com maestria, em um filme que fala sobre temas meio recorrentes no cinema francês como a solidão e desamor. Vale a pena dar um a olhada sem pretensão e curtir um bom filme.

sábado, 28 de março de 2009

CARTOLA- MUSICA PARA OS OLHOS


Na busca dos muitos grandes brasileiros, revi este excelente documentário, de 2006, dos diretores Lírio Ferreira e Hilton Lacerda, em que com o pretexto de contar a estória do grande compositor de muitos sambas inesquecíveis e maravilhosos, acabam contando um pouco da estória do Rio de Janeiro, da Música Popular e do Brasil, com profusão de imagens históricas ( como a célebre apresentação do Donga na TV com o Chico Buarque), depoimentos, belos versos e muita poesia. Tudo de bom. O Som ainda é um problema, mas vale a pena enfrentar. Nada é perfeito, mas algumas coisas (muitas? ) são bonitas demais. Valeu !

segunda-feira, 16 de março de 2009

O MIADO DO GATO

" The Cat's Meow" é um filme de 2001, do diretor Peter Bogdanovich, com roteiro de Steven Peros. O diretor, embora não seja do primeiro time, é um daqueles corretos e bons e o filme é bem o seu retrato. Uma boa estória, um bom roteiro, contada de forma eficiente, com bons atores (todos do segundo ou terceiro escalão, mas eficientes) com destaque para a Kirstin Dunst (que só ficou famosa no Homem Aranha depois) e para o Eddie Izzard ( muito bom no papel de Chaplin). Não é nada fabuloso e fenomenal, mas uma boa estória contada de forma eficiente, que distrai e faz pensar. Pra que mais ? Vale a pena ver.

domingo, 15 de março de 2009

A NEGAÇÃO DO BRASIL


" A negação do Brasil" é um ótimo documentário de 2000, do diretor Joel Zito, que trata de uma perspectiva da história das telenovelas no Brasil, pelos seus personagens negros. Vi na TV Brasil que prossegue em seu bom trabalho em termos de programa de cinema. É fantástico, rever imagens e conceitos das telenovelas, personagens e atores, e desde já destacar que o tom crítico não é de forma alguma pessimista e pelo menos dois momentos, na suposta "homenagem" a Grande Otelo na novela Mandala e na "Cabana do Pai Tomás" em que pintaram o ator branco Sérgio Cardoso, o efeito para mim foi surpreendente. Além das imagens, legais as entrevistas e o resultado final, muito bom !

sábado, 14 de março de 2009

UM SEGREDO ENTRE NÓS

"Um segredo entre nós" é um drama subjetivo, do diretor Dennis Lee (2008), baseado no poema " Vagalumes no Jardim" que é o título em Inglês. Se você gosta de filmes que tratam das culpas e responsabilidades nas relações pai e filho e dos seus efeitos e consequências, encontrará motivo para ver o filme, que traz Julia Roberts e Wlliam Dafoe muito bons como os pais e ótimos atores mirins, mas nem tanto os filhos maiores que deixam um pouco a desejar. O roteiro tem algumas coisas que só podem ser interpretadas de forma metafórica, tão longe do provavel estas coincidencias estão, mas o tema é recorrente na maioria das famílias e vc certamente, como eu, se identificará com algo no filme, que não é mesmo assim, nenhuma maravilha.

segunda-feira, 9 de março de 2009

A CASA DA MÃE JOANA

"Casa da mãe Joana" (2008) é uma grande chanchada, dirigida pelo Hugo Carvana, e com uma penca de bons atores para o gênero, como Paulo Betti, José Wilker, Pedro Cardoso, Antonio Pedro, Laura Cardoso, Arlete Salles (Está ótima no filme) e por aí vaí. Tem bons momentos, em que você certamente vai rir, mas no todo, deixa a desejar. Uma grande vantagem das chanchadas é que você pode fazer um roteiro totalmente sem sentido e louco, que agrada. Assim é Casa da Mãe Joana. A direção do Hugo Carvana parece ser totalmente apropriada para este tipo de filme. Uma pena o papel do Agildo Ribeiro, cujo talento foi jogado fora Algo que me chamou a atenção é que as atrizes mais novas, tipo Malu Mader e Juliana Paes, não conseguem fazer bem este estilo de filme. Um tratado sociológico poderia explicar talvez porque este tipo de filme faz menos ( quase nenhum) sucesso do que " Se eu fosse você". Qualquer hora dessas vou pensar no assunto. É um filme que você pode ver sem susto, pois ele é aquilo mesmo que está na cara, sem surpresas.

segunda-feira, 2 de março de 2009

MEDOS PRIVADOS EM LUGARES PÚBLICOS

O título do filme em português, traduzido do título em inglês pode levar a algum engano e fazer você se dispor a ver este filme. Ainda mais que se trata de um filme do festejado diretor francês Alain Resnais. " Coeurs" ( 2006) Mas, vai ser uma tremenda decepção! O filme é fraco, tem um roteiro ruim e os atores acabam naufragando. Estou meio desconfiado do cinema francês que está sendo produzido ultimamente, ou não tenho dado sorte. O filme descreve meio sem sentido, diferentes problemas de relacionamento, sem aprofundar nada, sem qualquer lógica e cá entre nós, tem personagens que beiram o caricato, como a "religiosa" que se utiliza de idumentária e imagens pornográficas. Muito lugar comum e a meu ver, desperdício total de recursos. Uma chatice só!

domingo, 1 de março de 2009

SEGREDOS DE ESTADO

Quelques jour em septembre ( 2006) é um filme francês do diretor e roteirista Santiago Amigorena, argentino de nascimento. O título em português “Segredos de Estado” é uma grande bobagem. Na verdade o filme é um lugar comum de filmes de espionagem ( sem muita ação, o filme é chato) tendo como pano de fundo o dia 11 de setembro de 2001 ( lembra de algo neste dia? ) Um roteiro que mostra a incapacidade de muitos diretores e roteiristas europeus de se fazer bons filmes de ação e que estraga com dois bons atores, Juliete Binoche e John Torturro, que viram duas caricaturas de espiões. Se salva o Nick Nolte porque quase não aparece. Se alguém conseguir ver, me diga depois o que significam os papéis dos filhos. A única coisa que salva do filme é um curto diálogo sobre americanos e franceses, mas é muito pouco para muita película gasta. Um desperdício.