O filme " A teta assustada", uma co-produção peruana-espanhola de 2009, dirigida pela Claudia llosa ( sobrinha do grande escritor Mario Vargas), ganhou o prêmio urso de ouiro em Berlim e foi bastante premiado em Gramado também. É a estória de Fausta, ( a beleza indígena e a atuação de Claudia Solyer é um dos atrativos do filme, sem dúvida) cuja mãe lhe passou uma doença (o medo) através do leite materno ( daí o título, é o nome da doença). O filme se propõe a cobntra a estória do processo através do qual Fausta precisa enterrar sua mãe ( e com ela é claro, o medo e o atraso). Uma idéia interessante, que porém é contada de forma lenta, com uma câmara excessivamente parada, arrastada, como a reforçar um subjetivismo excessivo a meu ver, que conduz muitas das vezes ao sono e a falta de interesse. Quando o filme abre para mostrar a família de Fausta, que vive de organizar festas de casamento em Lima, se torna mais interessante mostrando Lima e uma forma de mistura entre o moderno e o arcaico que certamente nos faz de alguma forma se identificar com aquela realidade. Em matéria de produção peruana, prefiro mil vezes "pantaleão e as visitadoras" que além de engraçado é mais inteligente. "A teta assustada" não é ruim, se você vencer o sono.
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