Achei a história que este filme de 2004 se propõe a contar interessante, e como gosto bastante da Juliane Moore resolvi arriscar e me dei mal. Eu devia ter desconfiado por conta do Mathew Broderick! O filme é muito ruim, muito chato, mais chato do que o personagem do Mathew, que a Juliane passa o filme todo ( um dia na vida de um casal em crise) detestando e odiando tudo e dizendo que vai sair de casa, para depois se acomodar com o que parece realmente detestável (eu não aguentaria mesmo) e incrivelmente acabar tudo em Pizza. O filme confunde surrealismo com sonhos sem sentido e fica muito difícil ( talvez esta tenha sido a pretensão) entender a mensagem ou o discurso do diretor. Não perca seu tempo e nem se deixe enganar. Se você gosta da Juliane Moore vá ver o Ensaio sobre a Cegueira.
domingo, 23 de agosto de 2009
BELA NOITE PARA VOAR
O grande problema deste filme do Zelito Viana, é uma certa maldição global, que acaba dando ares de novela ou mini-série ao filme, que tem uma dupla missão, encenar um romance misturado com um pouco de história do Brasil. em um dia Os atores são bons, mas suas imagens estão um pouco desgastadas pela exposição televisiva e eles acabam incorporando um pouco o padrão global o que destoa um pouco, e observei isto até mesmo em relação ao Marcos Palmeira que me pareceu deslocado no papel de Lacerda. De qualquer jeito é um filme que merece ser visto, distrai e não faz mal algum. O recurso de usar cenas em preto e branco para parecer um documentário é bom, mas a filmagem, as cores, e até os cenários depõe um pouco contra a idéia da época. De qualquer jeito, vale conferir o bom desempenho do José de Abreu e quando não por outro motivo a beleza da Mariana Ximenes.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
NOME PRÓPRIO
" Nome Próprio" ( 2007) é um filme corajoso e criativo , dirigido pelo Murilo Salles, e fantasticamente estrelado pela Leandra Leal (UAU). É de uma geração cuja pós-modernidade me torna quase que um alienígena, mas é um pouco a vida de meus filhos, talvez menos perdidos que a "Camila", mas com muitos paralelismos e pontos e em comum. Onipotente no filme o computador reina como instrumento poderoso de contato com o mundo, preenchendo os espaços do vazio, da ausência de projetos coletivos, de compartilhamentos e companheirismos, de sexo frio...Ainda é soberano o velho sonho romântico do princípe encantado, a procura de um sentido....mas a novidade e grande sacação do filme é que trata-se de um personagem de ficção, que pode ser re-escrito, encontrado e perdido. Um filme propositadamente sem música, sem cores, sem alegria, um grande filme sobre uma vida que se expressa e se expõe no espaço virtual, um simulacro, uma poesia marginal que deixou de cair na estrada e passou a cair na rede. Uma referencia !
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
RUDO E CURSI
Este filme de 2008, é um filme mexicano, dirigido pelo roteirista Carlos Cuaron, e co-produzido pelos atuais grandes cineastas mexicanos Guilhermo Del Toro e Alejandro Iniarruti (acho que é assim). É uma película estrelada pelo também grande ator Gael Garcia Bernal (que está muito bem no filme) e que fala sobre futebol, em uma perspectiva meio que filosófica, e sobre dois irmãos que estão sempre ( até que ambos perdem) disputando. Tem bons momentos, mas também muitos clichês. Para nós, hermanos ( ainda que de costas) e com este assunto, se torna um filme bastante assistível, mas sem grandes arroubos. O filme distraí e mesmo com a sensação de que já vimos coisas melhores, não dá para descartar.
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