Esta é a livre-tradução de uma notícia tirada do blog cinematical
{{A batalha das censuras se enfurece no Canadá
E a Batalha continua. No início de Março, eu postei sobre como o Governo canadense está tentando aumentar as restrições em quais filmes recebem "Taxas de crédito" (alguma espécie de incentivo governamental) -- tudo para não dar dinheiro para aqueles filmes "Mais baixos entre os baixos" -- sabe, aqueles com "violência gratuita, conteúdo sexual significante que não tenha finalidade educacional, ou denegrindo um grupo identificável". Sob estes termos, significaria qualquer filme de ação ou suspense, a maioria dos filmes que discutem sexo, e qualquer comédia que divirta bem, qualquer pessoa.
Agora aqueles de dentro da indústria (do cinema) estão contra-atacando. O CBC informa que Sarah Polley, a atriz e cineasta por trás do nomeado ao Oscar "Away From Her" (Em português "Longe Dela"), e outros na indústria desceram a Ottawa para ter sua voz. Polley diz: "É o trabalho dos artistas que provoca e desafia. Parte da responsabilidade de ser um artista é criar trabalho que inspirará diálogo, sugerir que pessoas examinem suas posições estabelecidas e, sim, ocasionalmente ofender para conseguir fazer isso." Enquanto isso, o Partido Conservador do Canadá emitiu um comunidado à imprensa supostamente atacando os laços políticos de Polley e estabelecendo que os artistas não deveriam dizer aos "canadenses que trabalham duro" como o dinheiro dos impostos deve ser gasto.
Oh, as intermináveis e irresolvidas guerras sobre taxação e censura. Não vamos aprender nunca?}}
Nem vou emitir minha opinião agora. Primeiro a sua. O que você acha disso tudo? Comente, por favor.
Um comentário:
A questão é interessante, mas acho que há uma confusão: Uma coisa é censura, ou seja, o governo proibir a veiculação de um filme. Em tese , somos contrários à censura, mas pessoalmente tenho dúvidas em relação a uma certa classificação indicativa. Outra questão é a utilização do dinheiro público para financiar espetáculos e manifestações artísticas como um filme. Não acho que seja censura, o arbítrio do governo na concessão destes financiamentos.Aqui no Brasil há duas discussões interessantes: a maioria dos financiamentos é feito através de renúncia fiscal do estado e por empresas grandes, estatais ou privadas e há pouco controle público ( a meu ver) do produto destes financiamentos. A coisa tem melhorado um pouco mais ainda é tímida e quase nula nas concessões de Tv e rádio por exemplo. Discutiu-se bastante isto no primeiro governo Lula no ques e refere á contrapartida social, que eu sou favorável. É um bom debate !
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