O último post do mês é sobre " Ponto de Vista" ( vantage point) , uma produção que ainda está nos cinemas do Rio e vale a pena ser vista, é claro, principalmente se voce gosta de um bom filme d e ação, pois é isto que o filme é. Não é meu estilo preferido, mas quando é bom não há como não gostar, do tipo "Velocidade Máxima". Trata-se da filmagem de um evento (tentativa de assassinato do presidente dos EUA) visto por diferentes angulos e com um acabamento primoroso, após uma perseguição automobilistica vertiginosa, que beira as vezes o inverossímil, mas só um pouco. Não é um filme de ator, embora o Denis Quaid, o William Hurt e o Forrest Whitaker trabalhem direitinho, sem nenhum brilho excedente, mas é um filme de diretor, de alguém que trabalhou uma concepção muito bem, e produziu um filme que distrai e tem qualidade. Ouvi uma crítica de alguém que esperava algo mais em termos de conteúdo, mas não acho que este fosse o propósito do filme, nem mesmo produzir alguma discussão sobre as perspectivas diferentes, pois elas não são diferentes, mas produzem um excelente filme de ação, com um soberbo trabalho de câmara ( direção de filmagem). O diretor é Pete Travis, que veio da TV americana e o roteirista Barry Levy, idem.quarta-feira, 30 de abril de 2008
PONTO DE VISTA
O último post do mês é sobre " Ponto de Vista" ( vantage point) , uma produção que ainda está nos cinemas do Rio e vale a pena ser vista, é claro, principalmente se voce gosta de um bom filme d e ação, pois é isto que o filme é. Não é meu estilo preferido, mas quando é bom não há como não gostar, do tipo "Velocidade Máxima". Trata-se da filmagem de um evento (tentativa de assassinato do presidente dos EUA) visto por diferentes angulos e com um acabamento primoroso, após uma perseguição automobilistica vertiginosa, que beira as vezes o inverossímil, mas só um pouco. Não é um filme de ator, embora o Denis Quaid, o William Hurt e o Forrest Whitaker trabalhem direitinho, sem nenhum brilho excedente, mas é um filme de diretor, de alguém que trabalhou uma concepção muito bem, e produziu um filme que distrai e tem qualidade. Ouvi uma crítica de alguém que esperava algo mais em termos de conteúdo, mas não acho que este fosse o propósito do filme, nem mesmo produzir alguma discussão sobre as perspectivas diferentes, pois elas não são diferentes, mas produzem um excelente filme de ação, com um soberbo trabalho de câmara ( direção de filmagem). O diretor é Pete Travis, que veio da TV americana e o roteirista Barry Levy, idem.quinta-feira, 24 de abril de 2008
OS SONHADORES/1968
quarta-feira, 23 de abril de 2008
O HOMEM DE FERRO
Estréia prevista para breve, muito breve,“ O Homem de Ferro”, vem na linha da transposição para o cinema dos heróis e personagens dos Quadrinhos. Em termos de cinema, esta transposição não tem sido bem feita, com filmes fracos, que não disfarçam o interesse meramente comercial. A presença de Robert Downey Junior, como Richard Stark pode ser um alento, pois o ator é conhecido por remar contra a corrente ( as vezes até demais) mas porém contudo todavia, vale a pena dar uma olhada, para quem brincou com os heróis Marvel.
terça-feira, 22 de abril de 2008
ROCCO E SESU IRMÃOS/VISCONTI
A chegada da mãe e de mais quatro irmãos interrompe a festa e o noivado do quinto irmão Vicenzo, que rompe com a família da noiva para ficar com a mãe e os irmãos, e depois é "salvo" por um acidente ( a gravidez da noiva) que o leva a se afastar da "família". Está tudo lá no filme, o machismo, o matriarcado, uma idéia mafiosa de família, uma ética social duvidosa, que leva Rocco a abdicar de seu amor pela prostituta Nádia ( e aqui aparece a dicotomia mãe x prostituta - tem uma cena primorosa quando elas estão morando juntas) em prol do amor do irmão mais velho e depois sublimar seu ódio no boxe. Simone e Ciro são um contraponto, um avesso ao trabalho, desde as primeiras cenas, jogador, fumante e o segundo trabalhador, arruma logo um emprego na Alfa Romeo, e é tão certinho que é o único a recriminar e até mesmo denunciar o irmão, rompendo com a ética familiar, por ter matado Nádia. Há um sem número de questões, inclusive o homossexualismo, o filme é fantásticamente filmado e dirigido, há crítica social, e não deixa de ser fascinante o esforço do Alain Delon em superar as limitações físicas de um papel que não parece feito para ele e o bom desempenho da Annie Girardot que vive a Nádia. Há também a Claudia Cardinale em um papel pequeno ( ela esteve completando recentemente 70 anos de idade e como era bela). Um grande filme !segunda-feira, 21 de abril de 2008
O PASSADO


domingo, 20 de abril de 2008
DOIS TOQUES
03/05 - O Testamento de Orfeu (Jean Cocteau)
10/05 - O Estado das Coisas (Wim Wenders)
17/05 - O Jogador (Robert Altman)
31/05 - Estrela Nua (Icaro Martins)
JUNHO
07/06 - Além das Nuvens (Michelangelo Antonioni)
14/06 - O Último Magnata (Elia Kazan)
21/06 - Ed Wood (Tim Burton)
28/06 - Bom Dia Babilônia (Irmão Taviani)
JULHO
05/07 – Dirigindo no Escuro (Woody Allen)
12/07 - Ladrões de Cinema (Fernando Cony Campos)
19/07 - Exibição dos filmes dos alunos da ECDR
Entrada franca
2) de 22 a 27 de abril - CENTRO CULTURAL DA CAIXA - filmes com temática africana e brasileira, Mostra " Espelho Atlantico", sempre às 19:00 horas. Um curta e um longa, por R$4,00 a inteira e R$ 2,00 a meia.
PROGRAMAÇÃO PREVISTA
| Dia 22 | Dia 23 | Dia 24 | Dia 25 | Dia 26 | Dia 27 |
| O Clandestino Dir: Jose Laplaine 1997 15 min. Zaire/Angola Livre | Mama Put Dir.: Seke Somolu 2006 30 min Nigéria 12 anos | Menged Dir: Daniel Taye Workou 2006 20min Etiópia Livre | Balé de pé no chão Dir: Lilian Solá Santiago 2008 17 min Brasil Livre | Maria sem graça Dir: Leandro Goddinho 2007 12 min Brasil Livre | The Ball Orlando Mesquista 2001 5 min Moçambique Livre |
| Kuxa Kanema - O nascimento do cinema Dir: Margarida Cardoso 2003 53 min Bélgica/ França/ Portugal Livre | A Cidade das Mulheres Dir: Lázaro Faria 2005 72 min Brasil Livre | Mortu Nega Dir: Flora Gomes, 1987, 85min Guiné-Bissau. 12 anos | Na Cidade Vazia Dir: Maria João Ganga 2005 88min Angola Livre | Família Alcântara Dir.: Lílian e Daniel Solá Santiago, 2006 52min Brasil Livre | O Herói Dir: Zezé Gamboa 2004 97 min Angola Livre |
Veja a sinopse no site da Caixa Cultural.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
'SALOMÉ E SAURA"

Trata-se de um bom filme, e que como quase toda a filmografia do estupendo diretor espanhol, é um misto de " making of" e espetáculo de dança. Pessoalmente sou vidrado em contar estórias através da dança e Saura é um dos mestres nesta arte, que já mencionei no blog no "post" sobre "West Side Story". A dança flamenca dançada pelos espanhóis já é uma coisa fantástica por si só. Além de Salomé, já vi e revi várias vezes " Carmem", "Bodas de Sangue" e "Amor Bruxo", que compõe o que muitos chamam de trilogia flamenca, do diretor. Há outro filme muito bom, que se chama Ibéria, e que através da música e da dança, faz um retrato cultural emocionante. Resta ainda assistir " Tango" e o mais recente " Fados", porém confesso que tenho certo medo de assistir pela presença do Toni Garrido ( mas acho que é só como cantor, menos mau). Uma das coisas mais interessantes nos filmes de Saura é sua demonstração do processo de construção dos espetáculos, do quão árduo e suorento é colocar a emoção a serviço da expressividade, e como a técnica, apesar de soberba, necessita muito da disciplina e da transpiração. "Carmem" é meu favorito, por causa do Antonio Gades, bailarino e coreografo soberbo, que infelizmente faleceu, mas todos os filmes são fantásticos e tem momentos e bailarinos emocionantes. Vou tentar colocar no post o vídeo do bailado da Aida Gomez na cena em que Salomé dança para Herodes, mas se eu não conseguir por imperícia junto ao blog, vá ver no You Tube http://www.youtube.com/watch?v=LJsNW68RCjg Valeu !
domingo, 13 de abril de 2008
"65 anos de cinema"
Quem censura o censor? (Dê sua opinião, por favor)
{{A batalha das censuras se enfurece no Canadá
E a Batalha continua. No início de Março, eu postei sobre como o Governo canadense está tentando aumentar as restrições em quais filmes recebem "Taxas de crédito" (alguma espécie de incentivo governamental) -- tudo para não dar dinheiro para aqueles filmes "Mais baixos entre os baixos" -- sabe, aqueles com "violência gratuita, conteúdo sexual significante que não tenha finalidade educacional, ou denegrindo um grupo identificável". Sob estes termos, significaria qualquer filme de ação ou suspense, a maioria dos filmes que discutem sexo, e qualquer comédia que divirta bem, qualquer pessoa.
Agora aqueles de dentro da indústria (do cinema) estão contra-atacando. O CBC informa que Sarah Polley, a atriz e cineasta por trás do nomeado ao Oscar "Away From Her" (Em português "Longe Dela"), e outros na indústria desceram a Ottawa para ter sua voz. Polley diz: "É o trabalho dos artistas que provoca e desafia. Parte da responsabilidade de ser um artista é criar trabalho que inspirará diálogo, sugerir que pessoas examinem suas posições estabelecidas e, sim, ocasionalmente ofender para conseguir fazer isso." Enquanto isso, o Partido Conservador do Canadá emitiu um comunidado à imprensa supostamente atacando os laços políticos de Polley e estabelecendo que os artistas não deveriam dizer aos "canadenses que trabalham duro" como o dinheiro dos impostos deve ser gasto.
Oh, as intermináveis e irresolvidas guerras sobre taxação e censura. Não vamos aprender nunca?}}
Nem vou emitir minha opinião agora. Primeiro a sua. O que você acha disso tudo? Comente, por favor.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
'AGONIA E EXTASE/NUNCA AOS DOMINGOS"
Ainda pautado pelo obituário, seguem-se duas mortes importantes para o cinema: Na virada do mês foi-se o diretor Jules Dassin, norte-americano, nascido em 1911, que ficou conhecido através de uma série de “filmes-noir” nas décadas de 40 e 50 e depois perseguido pelo “macartismo anti-comunista” nos EUA, emigrou para a Europa onde fez o bom filme “ NUNCA AOS DOMINGOS” de 1960, que tentei rever por estes dias mas não consegui acha-lo. No filme, o próprio diretor faz o papel de um americano quê se defronta em um porto grego com a interessante prostituta grega Ilya ( vivida pela grande atriz grega Melina Mercouri, esposa de Dassin). O filme revelou ainda uma canção sucesso, ganhadora de Oscar e vale a pena ser visto. Outra morte de grande ator, ontem, trata-se de Charlton Heston, um rosto que ficará sempre marcado como Ben-Hur, e também pelos planetas dos macacos, mas que também demonstrou muita coragem em expor sua posição reacionária, no documentário Tiros 
quinta-feira, 3 de abril de 2008
"ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA"
Está previsto para ser lançado no segundo semestre de 2008, um filme que promete ser uma das sensações da indústria cinematográfica: O título em inglês é Blindness e o filme uma adaptação do romance do prêmio Nobel português, José Saramago. O diretor, o nosso brasileiro Fernando Meirelles, definitivamente incorporado ao mercado cionematográfico mundial de ponta. O roteiro, de Don Mckellar, e o elenco com estrelas tipo Julianne Moore, Mark Ruffalo, Gael Garcia Bernal, Danny Glover e a nossa Alice Braga. O filme deve ser mesmo um sucesso, pois é apoiado em um grande romance, cuja estória é mais ou menos a seguinte: espalha-se uma misteriosa doença, uma cegueira entre a população e apenas a esposa de um médico, dos primeiros que tem contato com a doença, consegue enxergar. Os doentes são confinados para evitar o contágio e por aí vai. Confesso que tive a maior dificuldade para ler o livro até o final, de tão bom que ele é, provoca mal estar. A principal dificuldade que os produtores e diretores estão tendo é retirar do filme este clima barra pesada, mas este é um objetivo fácil para a indústria hoje. O Fernando Meirelles ( Cidade de Deus, Domésticas ) já mostrou que é competente prá caramba e outro risco para o filme é ficar no multiculturalismo da nova globalização cinematográfica, da qual o Jardineiro Fiel não escapou. Outro grande lance é a trilha sonora, que parece vai ficar na criativa sonoridade do grupo brasileiro-mineiro Uakti. Quem enxerga um pouco já antevê um sucessão ! Tomara !
