quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
RETRATOS DA VIDA
FRIDA
sábado, 27 de dezembro de 2008
BIG FISH
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
COISAS BELAS E SUJAS
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
SHOW DE BOLA
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
UM JOGO DE VIDA E MORTE
domingo, 14 de dezembro de 2008
TANGO
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
ANTES DA REVOLUÇÃO
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
HAIR
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
IDIOCRACY
domingo, 7 de dezembro de 2008
TRILHOS DO DESTINO
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
AUTO FOCUS
domingo, 30 de novembro de 2008
QUASE NADA
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
A VIA LÁCTEA
domingo, 23 de novembro de 2008
O AMOR NOS TEMPOS DO COLERA
sábado, 22 de novembro de 2008
O SIGNO DA CIDADE
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
FELICIDADE
terça-feira, 18 de novembro de 2008
CAPÍTULO 27
"Capítulo 27" é uma produção canadense de 2007, dirigida e roteirizada por J.P. Shaeffer, que tem uma proposta difícil, ou seja, contar os três dias que antecederam o assassinato de Jonh Lennon pela ótica de seu assassino, Mark Chapman, tentando transportar para o cinema, a confusão mental de Chapman em que se misturam referencias religiosas, desilusões sociais com o ídolo e um certo romantismo deprê. O título é uma referencia ao livro " O Apanhador no Campo de Centeio", que Chapman venerava e tinha consigo por ocasião do crime, sendo que ele acreditava incorporar o personagem principal do livro. O filme não consegue ser bom, acho que a estória poderia ser contada de forma mais criativa e com mais referencias, fica tudo muito solto, desconexo e só com muito esforço faz algum sentido. O mesmo roteirista que fracassa, dirige bem o filme, e o Jared Leto faz um bom esforço para construir o personagem principal e quase único do filme ( ele é um bom ator dos que vieram da Tv para o cinema - lembrei do excelente "Senhor da Guerra" no qual elee faz o irmão do Nicholas Cage) mas as dificuldades são muitas e o filme escorrega no pouco sentido e uma certa lentidão. As conexões são meio ridículas de tão doretas, como os di[alogos sobre o fato do Jonh Lennon ter posses e do prédio onde ele morava e foi assassinado ser o palco do filme " O bebê de Rosemery" e a ligação com a morte de mulher do Polanski. Poderia ser muito, mas muito melhor!
terça-feira, 11 de novembro de 2008
TRUMAN
domingo, 9 de novembro de 2008
A MASSAI BRANCA
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
A EXPERIÊNCIA
terça-feira, 4 de novembro de 2008
NÃO ESTOU LÁ
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
AS MULHERES DE ROSENSTRASSE
sábado, 1 de novembro de 2008
CLEOPATRA
terça-feira, 28 de outubro de 2008
THE SOUL OF A MAN
O filme é um documentário de 2003, do Win Wenders, chamado “The Soul of a Man” que faz parte do projeto”Blues” produzido entre outros por Martins Scorsese. Falar do Martin Scorsese e seu gosto pela música (além de máfia e dos ítalo-americanos, é claro) é lembrar o recente “Shine a Light” em que o diretor filma os Rolling Stones (ainda não vi).Falar do Win Wenders, um diretor alemão, cujo trabalho de arqueólogo da cultura, ou historiador da arte, está bem expresso no seu “Buena Vista Social Club”, e que sempre foi o cineasta alemão mais próximo da cultura norte-americana.
Grande parte dos filmes do projeto, e o de Wenders não foge à regra, fala em algum momento, sobre o período mágico em que a música de origem negra norte-americana chega ao velho mundo (a Europa) e influencia toda uma geração, que a reprocessa e a torna sucesso, inclusive, nos próprios Estados Unidos, onde ela já não empolgava tanto. O que esta música de origem negra representou para esta juventude na Europa ( e para nosotros, é claro), é algo que os filmes tentam mostrar, mas que eu acho que é muito grande para se colocar em tão poucos papéis e tão poucas linhas que ainda existem sobre o assunto.Lembro ainda do bom filme “The Commitments”(1991) do Alan Parker, que também é sobre isto.
O documentário parte de três grandes músicos do Blues Norte-Americano (Blind Wllie Jonhson, Skip James e J.B.Lenoir) que em épocas diferentes compuseram grandes sucessos, mas nunca tiveram nenhum sucesso financeiro, e mostra aspectos da vida destes músicos, contrapondo com interpretações mais recentes. Acho que o mais simbólico do filme é o trecho que mostra que a gravação de “I’m so glad” de Skip James pelo Cream no final da década de 60 foi que ajudou a pagar o tratamento do compositor e sua sobre-vida por mais três anos.
Acho que uma grande dificuldade para todos nós que gostamos desta música e desta arte, é conciliar todo o romantismo que há nelas, os bons sentimentos, “good vibrations”, o lado dionisíaco, com uma realidade bastante hostil, onde ainda prevalecem os preconceitos, a violência, e toda uma gama enorme de defeitos humanos. Não são poucos de nós que tem enormes dificuldades (acho que todos) em lidar com este choque, e muitos sacrificam justamente o seu lado romântico e sucumbem aos clamores do real. Uma área onde este embate é mais difícil é na política. Saber conciliar sonhos e ideais com um meio totalmente hostil é muito difícil, e a tentação não apenas de sucumbir aos meios tradicionais e abandonar os sonhos,mas principalmente de sacrificar o possível pelo ideal é muito forte.
Voltando ao Blues, estou impressionado com o Obama, com a sua capacidade de se colocar em um país onde o racismo é muito forte, e traduzir ao mesmo tempo os sonhos e ideais de justiça social e o seu pé-no-chão de lidar com o complexo e falho sistema eleitoral norte-americano. Há grande chances de vitória do mesmo, nas eleições da semana que vem, e isto é muito, muito emocionante. Se ele vencer, será pela sua capacidade de traduzir esperanças de mudança, o que motivou um grande número de pessoas a participar do processo eleitoral, que anteriormente nunca serviu para muita coisa para estas pessoas, e posteriormente a sua escolha como candidato, a sua caminhada para uma posição mais conciliadora, sem posições radicais que afetassem a sua capacidade de ser eleito, ou até de ficar vivo. Muitas razões ele teria para fazer este discurso mais forte, mas ele quer ganhar a eleição, e não se tornar mais um candidato, ou mesmo um mártir.
A sua vitória na semana que vem, se confirmada, será um sopro emocionante de vida em nossos corações, motivo de muita festa, pois é a vitória do Blues, da alma, do Soul, do sentimento. Não interessa se ele não vai conseguir fazer todas as mudanças que muitos esperam, pois o que interessa são as mudanças que ele vai conseguir fazer e o que a sua candidatura já fez.
E nós, continuaremos a viver esta realidade, sonhando sempre, com um pé em cada lado do abismo, nem tanto no ar, nem tanto na terra, mas embalados por esta arte maravilhosa, que é a música, o cinema, o som, a imagem, e o trabalho do Homem.
domingo, 26 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
PARADISE NOW
“Paradise Now” é um filme de 2005, dirigido pelo palestino Hany Abu-Assad, que foi indicado para o Oscar de melhor filme estrangeiro, e realmente é um filme muito bom, que eu revi por estes dias. Trata-se da história de dois amigos, escalados para um atentado como homens-bomba. O filme surpreende a todos aqueles, como eu, que tem uma visão simplista de que estas pessoas são radicais islâmicos que de uma forma irracional se suicidam por razões religiosas. O filme mostra que é bem mais do que isto, e aliás o filme acaba mostrando bem mais do que isto, é um prazer conhecer o que é a realidade da Palestina e logo ali,de Israel. Uma das cenas mais deslumbrantes é quando eles estão chegando em Israel para o atentado. A diferença é significativa! Dizer que o filme é bem filmado é mais do que simples redundância e os atores e atrizes são muito bons, em resumo, distrai, informa e faz pensar, o que define a meu ver um excelente filme!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
AGOSTO NEGRO
O filme “Agosto Negro” (Black August) de 2007, conta a história de George Jackson, escritor negro, que de dentro do presídio participa da luta dos “Panteras Negras” e acaba morto após liderar um motim. O filme é um pouco lento demais, mas tem acertos. Primeiro, o diálogo que faz com imagens da época, acentua o seu caráter informativo, que é fundamental em se tratando de algo que é muito pouco divulgado. Segundo, o desempenho do Gary Dourdan, que é basicamente um ator de seriados de TV que eu não vejo, mas parece ter muita fama como integrante do C.S.I. (seja lá o que isso for). O cara trabalha muito bem, construindo com o roteiro a essência do filme que não é sobre presídio e nem mesmo sobre como ele escreve o livro, mas sobre como ele se relaciona subjetivamente com o racismo. Neste período que esperamos seja pré-Obama, a luta contra o racismo é algo que deve ser bem informado, e o filme faz este papel de forma interessante. Não chega a ser um grande filme, mas dá bem pro gasto !
domingo, 19 de outubro de 2008
OS AMADORES
domingo, 12 de outubro de 2008
JUNO
O filme canadense “Juno” de 2007, dirigido por Jason Reitman, virou uma espécie de coqueluche cinematográfica, após ter ganho o Oscar de melhor roteiro original com Diablo Cody, que é pseudônimo de Brook Busey, uma bela mulher, que escreveu um livro contando suas aventuras como stripper, e hoje fez fama como roteirista. Algo assim (sem entrar no mérito da qualidade da obra) como uma espécie de “Bruna Surfistinha”. Com relação ao filme, a temática é a meu ver adolescente, e sinceramente não vi tão grandes qualidades assim. A atriz Ellen Page é o destaque no papel-título, mas os demais são meio fraquinhos. O roteiro é realmente criativo, mas achei que abordagem é tipo meio superficial. Talvez ainda a ótica canadense sobre o problema seja bem distinta da brasileira e daí o estranhamento, mas para mim, nada empolgante.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
QUANTO VALE OU É POR QUILO
“Quanto vale ou é por quilo?” É um filme nacional de 2005, dirigido por Sergio Bianchi, que tem alguns aspectos positivos: Tem ótimos atores e atrizes em papéis interessantes (talvez com algum destaque maior para o Herson Capri, mas com ótimas participações de Ariclê Perez,Ana Lucia Torre, Lazaro Ramos e Silvio Guindane – Caco Ciocler está ruim). Tem a ótima “sacação” de fazer o paralelo das encenações de documentos históricos da escravidão com cenas contemporâneas de privatização da assistência social ( e do próprio Estado) e tem uma boa direção que não deixa ninguém morrer de sono e tédio, mas esbarra na aposta intencional de tratar com clichês e caricaturas, o que acaba tirando um pouco da seriedade ( que é pretensão) do filme. No final fica uma crítica estereotipada, que atinge inclusive o lado cinematográfico do filme, e como não descamba para o humor, assume integralmente o papel de libelo-acusatório, no qual a arte fica instrumental demais.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
O ANO EM QUE NOSSOS PAIS SAIRAM DE FÉRIAS
Para gostar um pouco do filme “O Ano em que nossos pais saíram de férias” (2006) dirigido pelo
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
EU SOU POVO
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO
sábado, 27 de setembro de 2008
PAUL NEWMAN (+)
A notícia da morte do excelente ator Paul Newman, nos leva a esta postagem especial, em homenagem ao mesmo. A primeira vez que me lembro do Paul Newman foi no auge do cinema catástrofe no excelente filme “ Inferno na Torre” e desde sempre (década de 70) ficou a imagem daquele ator que expressa em sua face, tudo aquilo que se quer dizer. Depois, muitos foram os filmes que vi (sem rigor cronológico) , com destaque especial para “O Golpe de Mestre”, “Exodus”, “ Marcado pela sarjeta” e “ Desafio à corrupção”.Acho que o estilo de atuar dele combinava mais com as películas da década de 60/70 onde transparecia jovialidade e sofrimento. Depois da década de 80, ficou com uma imagem mais de playboy ) talvez influenciado pelo gosto pelas corridas automobilísticas. O que lamentamos e muito é que estão indo embora os atores capazes de expressão facial e não surgem novos, com qualidade neste sentido particular da arte de atuar.